O corpo regista o que a mente não soube resolver.
Introdução
Nem sempre a dor nasce de uma lesão.
Às vezes, nasce de uma escolha.
Uma escolha contra ti mesmo.
Contra aquilo que sentiste mas engoliste.
Contra aquilo que sabias, mas calaste.
E o corpo?
Guardou. Adaptou. E agora… dói.
Quando a Mente Cede, o Corpo Aguenta
Há decisões que tomas “porque tens de tomar”:
- Ficar num trabalho que sabias que te seca.
- Aceitar um relacionamento onde tens de te anular.
- Viver num ritmo que vai contra o que precisas.
Externamente, tudo parece resolvido.
Mas internamente o corpo grita o que tu abafaste.
E o grito chama-se dor.
A Dor Como Resultado de Incoerência
O corpo não tem moral.
Tem lógica.
E a lógica dele é simples: ele segue o que acreditas — mas cobra o que sentes.
Quando há incoerência entre o que vives e o que és, o corpo entra em dissonância.
Fica em tensão.
Adapta-se.
E cada adaptação custa energia, estabilidade, alinhamento.
Até que um dia… colapsa numa dor.
Exemplos Reais de Decisões que o Corpo Cobra
- Pessoa que trava a raiva constantemente → tensão crónica cervical.
- Alguém que “engole tudo” para evitar conflitos → problemas digestivos e respiração curta.
- Alguém que vive para agradar os outros → postura fechada, dores no peito, rigidez no pescoço.
- Quem está sempre “a aguentar tudo” → lombalgias e bloqueios sacroilíacos.
Não são coincidências.
São coerências físicas de conflitos emocionais não resolvidos.
E o Que Fazer com Isso?
Não, isto não se resolve com conversa.
Também não se resolve com comprimidos.
Nem com exercício físico aleatório.
Resolve-se com três passos:
- Reconhecer o padrão emocional mal encaixado
→ E aceitar que talvez o corpo esteja a ser mais honesto que a mente. - Reprogramar o corpo com precisão neuromuscular
→ Identificar onde o corpo criou compensações para aguentar essa incoerência. - Corrigir a origem física e libertar o padrão
→ Quando o corpo deixa de aguentar o peso do que não é teu, a dor desaparece.
Conclusão
A tua dor pode ser o resultado de uma escolha que fizeste…
Mas que não encaixaste.
E o corpo, leal, adaptou-se.
Até onde pôde.
Mas tudo o que o corpo guarda… um dia cobra.