O corpo regista o que a mente não soube resolver.

Introdução

Nem sempre a dor nasce de uma lesão.
Às vezes, nasce de uma escolha.
Uma escolha contra ti mesmo.
Contra aquilo que sentiste mas engoliste.
Contra aquilo que sabias, mas calaste.
E o corpo?
Guardou. Adaptou. E agora… dói.

Quando a Mente Cede, o Corpo Aguenta

Há decisões que tomas “porque tens de tomar”:

Externamente, tudo parece resolvido.
Mas internamente o corpo grita o que tu abafaste.
E o grito chama-se dor.

A Dor Como Resultado de Incoerência

O corpo não tem moral.
Tem lógica.
E a lógica dele é simples: ele segue o que acreditas — mas cobra o que sentes.

Quando há incoerência entre o que vives e o que és, o corpo entra em dissonância.
Fica em tensão.
Adapta-se.
E cada adaptação custa energia, estabilidade, alinhamento.
Até que um dia… colapsa numa dor.

Exemplos Reais de Decisões que o Corpo Cobra

Não são coincidências.
São coerências físicas de conflitos emocionais não resolvidos.

E o Que Fazer com Isso?

Não, isto não se resolve com conversa.
Também não se resolve com comprimidos.
Nem com exercício físico aleatório.

Resolve-se com três passos:

  1. Reconhecer o padrão emocional mal encaixado
    → E aceitar que talvez o corpo esteja a ser mais honesto que a mente.
  2. Reprogramar o corpo com precisão neuromuscular
    → Identificar onde o corpo criou compensações para aguentar essa incoerência.
  3. Corrigir a origem física e libertar o padrão
    → Quando o corpo deixa de aguentar o peso do que não é teu, a dor desaparece.

Conclusão

A tua dor pode ser o resultado de uma escolha que fizeste…
Mas que não encaixaste.
E o corpo, leal, adaptou-se.
Até onde pôde.
Mas tudo o que o corpo guarda… um dia cobra.

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