A maior parte das pessoas não desiste pela dor. Desiste pela confusão.

Introdução

Toda a gente fala sobre resiliência.
Mas a verdade é esta:
a maioria das pessoas não pára porque está a doer, pára porque não sabe o que fazer com a dor.

É o desconhecimento, não a intensidade, que leva à desistência.
É a falta de clareza, não a fraqueza.

A Dor Não Assusta. A Incerteza Sim.

Há dores que consegues aguentar.
Dores físicas. Dores emocionais. Dores financeiras.

Mas quando a dor aparece sem um plano, sem direção e sem lógica, o corpo entra em colapso e a mente recua.
Não é porque és fraco.
É porque estás sem mapa.

A dor com sentido fortalece.
A dor sem contexto esgota.

O Ciclo de Frustração Corporal

  1. Começa uma dor leve.
  2. Procuras soluções rápidas: descanso, gelo, medicação, massagens.
  3. A dor volta.
  4. Fazes exames → “Não se vê nada.”
  5. Continuas com medo de te mexer.
  6. O corpo enfraquece. A dor espalha-se.
  7. Desistes.
  8. Começas a chamar a dor de “normal”.

Este ciclo não é causado pela dor.
É causado pela ausência de estratégia.

O Que Realmente Falta: Leitura

Tu não precisas de mais força, mais descanso ou mais paciência.
Precisas de interpretação.
De alguém que olhe para o teu corpo como ele realmente funciona, em padrão, em rede, em lógica.

A dor é um efeito.
O problema é um padrão.
E enquanto estiveres a lutar contra o sintoma… vais perder tempo, energia e esperança.

Paraste de Treinar. Paraste de Andar. Paraste de Fazer.

Mas… e se a dor não for um obstáculo?
E se for o teu corpo a pedir ajuste, não repouso?
Talvez não tenhas que parar.  só tens de corrigir o movimento, o padrão, o erro.

Conclusão

A dor pode ser suportável.
O que não é suportável é continuar às cegas.
O corpo tolera esforço. Não tolera confusão crónica.

Não é a dor que te parou.
Foi a tua falta de orientação.

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