A maior parte das pessoas não desiste pela dor. Desiste pela confusão.
Introdução
Toda a gente fala sobre resiliência.
Mas a verdade é esta:
a maioria das pessoas não pára porque está a doer, pára porque não sabe o que fazer com a dor.
É o desconhecimento, não a intensidade, que leva à desistência.
É a falta de clareza, não a fraqueza.
A Dor Não Assusta. A Incerteza Sim.
Há dores que consegues aguentar.
Dores físicas. Dores emocionais. Dores financeiras.
Mas quando a dor aparece sem um plano, sem direção e sem lógica, o corpo entra em colapso e a mente recua.
Não é porque és fraco.
É porque estás sem mapa.
A dor com sentido fortalece.
A dor sem contexto esgota.
O Ciclo de Frustração Corporal
- Começa uma dor leve.
- Procuras soluções rápidas: descanso, gelo, medicação, massagens.
- A dor volta.
- Fazes exames → “Não se vê nada.”
- Continuas com medo de te mexer.
- O corpo enfraquece. A dor espalha-se.
- Desistes.
- Começas a chamar a dor de “normal”.
Este ciclo não é causado pela dor.
É causado pela ausência de estratégia.
O Que Realmente Falta: Leitura
Tu não precisas de mais força, mais descanso ou mais paciência.
Precisas de interpretação.
De alguém que olhe para o teu corpo como ele realmente funciona, em padrão, em rede, em lógica.
A dor é um efeito.
O problema é um padrão.
E enquanto estiveres a lutar contra o sintoma… vais perder tempo, energia e esperança.
Paraste de Treinar. Paraste de Andar. Paraste de Fazer.
Mas… e se a dor não for um obstáculo?
E se for o teu corpo a pedir ajuste, não repouso?
Talvez não tenhas que parar. só tens de corrigir o movimento, o padrão, o erro.
Conclusão
A dor pode ser suportável.
O que não é suportável é continuar às cegas.
O corpo tolera esforço. Não tolera confusão crónica.
Não é a dor que te parou.
Foi a tua falta de orientação.